A retração da gengiva, ou recessão gengival, é uma das condições mais prevalentes na população. Estima-se que metade dos cidadãos no mundo, entre 18 e 65 anos de idade, tenha pelo menos um dente acometido por ela. Uma em cada três pessoas com mais de 30 anos apresenta pelo menos dois dentes com o problema.
Na retração, há uma redução do espaço de cobertura do dente pela gengiva, o que o deixa mais exposto. Existem vários tipos de retração da gengiva. Sua localização e profundidade determinam um pior ou melhor prognóstico e o plano de tratamento.
Causas e consequências
Entre os motivos mais comuns para o surgimento e a progressão da retração gengival estão o uso inadequado de escovas ou técnicas de escovação mal executadas. Dentes mal posicionados e a espessura da gengiva e do tecido ósseo (se muito fino, mais fácil de ser reabsorvido) também corroboram a situação.
A utilização de aparelho ortodôntico e restaurações ou margens de próteses mal adaptadas são outras razões que favorecem ou agravam o problema. Pessoas que apresentam ou apresentaram doenças periodontais (gengivite e periodontite) e que, após o tratamento, tiveram recessão gengival, devem redobrar a atenção para evitar a piora do quadro.
Dependendo do local e de sua extensão, a retração é muito mais do que uma questão estética: prejudica até a alimentação. Isso porque a exposição à raiz do dente eleva a sensibilidade, principalmente a alimentos frios ou pastosos. O comprometimento também eleva o risco de cáries e de lesões como erosão e abrasão dentária.
O que fazer?
O uso correto da escova, sem pesar a mão na higiene dos dentes, e visitas periódicas ao dentista estão entre as medidas para prevenir a retração da gengiva. Para quem já apresenta o problema, a primeira indicação é fazer o controle e a manutenção com o profissional. Em casos de recessão muito extensa associadas a desgastes e lesões nos dentes, pode ser necessário realizar o tratamento endodôntico (canal). Se a causa para a recessão não for interrompida, existe o risco de o paciente perder o dente. Para evitar uma situação dessas, recomenda-se a avaliação de um dentista especializado em periodontia.
Em alguns casos, a correção cirúrgica deve ser considerada, especialmente se existe a possibilidade de evolução do processo ou quando a estética fica muito comprometida. Técnicas modernas de reconstrução de tecido ou de aumento de volume da gengiva são bem-vindas nesse contexto.
O diagnóstico e o tratamento adequado da retração gengival são feitos no consultório odontológico. Com a observação e as orientações periódicas, fica mais fácil prevenir e controlar o problema. Venha para a Moldavita Odontologia e receba os cuidados adequados em periodontia com o Dr. Gilberto Luiz Cherubin que possui experiência de mais de 25 anos.
Fonte: Revista Saúde
Alimentos ultraprocessados e a saúde bucal